Inteligência emocional na adolescência: como desenvolvê-la?

A inteligência emocional precisa ser estimulada tanto na infância como na adolescência. Conheça mais sobre o assunto!
Grupo de alunas ao ar livre

A adolescência é um período repleto de dúvidas, emoções e sentimentos à flor da pele. Tudo é intenso e imediato, por isso, é importante ajudar os jovens a desenvolverem inteligência emocional para passar por essa fase com mais tranquilidade.

O emocional de cada ser humano é formado, desenvolvido e treinado com o passar dos anos e das experiências adquiridas ao longo da vida.

Ainda na primeira infância, é importante que pais e pedagogos auxiliem os pequenos a compreenderem suas emoções e instintos, para ajudá-los a dar nome a sentimentos, reconhecer seus limites e explorar o mundo a sua volta. Mas não para por aí, na adolescência, as habilidades socioemocionais devem, também, ganhar atenção e serem estimuladas.

Pais e responsáveis precisam estar atentos e preparados para ajudar o adolescente a lidar com um turbilhão de emoções e transformações físicas e emocionais que estão por vir.

Focar no desenvolvimento da inteligência emocional é uma forma de possibilitar ao filho um amadurecimento mais sólido e saudável. Acompanhe, a seguir, como fazer isso na prática e de que forma essa competência beneficia o adolescente.

Qual a importância da inteligência emocional na adolescência?

Grupo misto de alunos em meio círculo

A adolescência é uma etapa de tomada de decisões e, também, do amadurecimento ocasionado pela transição da infância para a vida adulta.

O corpo muda, os hormônios são aflorados, surgem descobertas, novos desafios e cobranças e, tudo isso, gera uma carga emocional muito grande, principalmente quando não se tem apoio e suporte.

É preciso preparar o jovem para tudo que está por vir, mostrando os melhores caminhos a serem percorridos, orientando quanto a decisões importantes e, claro, ajudando a compreender todas as mudanças que ocorrem.

Alguns, como mecanismo de defesa, se isolam. Outros, tendem a se tornar mais defensivos e, até mesmo, agressivos. Tem aqueles que parecem “virar uma chavinha” e passam de criança tímida a adolescente extrovertido e popular. E, ainda, há quem consiga transitar com tranquilidade e calma pela adolescência, conciliando tudo de maneira madura e consciente.

De toda forma, os pais e responsáveis precisam estar preparados para dar suporte e amparo aos adolescentes durante essa fase tão peculiar e importante.

Como ajudar os filhos a desenvolverem a inteligência emocional?

Estimular o desenvolvimento da inteligência emocional é essencial para que a adolescência não seja problemática ou, até mesmo, traumática.

Esse tipo de competência está ligado diretamente à capacidade de cada um em lidar com as próprias emoções e as daqueles que os cercam, e como se conduzem diante de desafios.

Não existe uma fórmula mágica ou, mesmo, um manual de instruções para desenvolver inteligência emocional nos filhos. Por isso, é preciso observar e procurar entender quais são as angústias, medos e conflitos do jovem para, então, orientá-lo e estimulá-lo da melhor maneira possível.

Mas quais competências é importante desenvolver? Vamos descobrir!

Autoconfiança

Saber reconhecer suas qualidades, habilidades e limitações ajuda o jovem a ter mais confiança em si mesmo e em seu potencial. 

Isso porque essa competência o torna mais seguro para reconhecer seus pontos fortes e explorá-los.

Controle de emoções negativas

Nenhum ser humano é uma máquina ou tem apenas pensamentos e emoções positivas. Todos possuem falhas, medos e inseguranças. Porém, é necessário que o adolescente saiba identificar quando isso ocorre e controlar as emoções negativas, para que elas não dominem a sua rotina e a forma como lida com as adversidades.

Resiliência

A inteligência emocional prepara o adolescente para os tropeços da vida. E, consequentemente, para os recomeços. 

Ensinar o filho a ter resiliência para mudar o seu caminho e escolhas ou, mesmo, para seguir em frente em suas decisões, ainda que enfrentando dificuldades, ajuda a torná-lo mais maduro e forte para lidar com os desafios da vida adulta.

Reconhecimento dos próprios limites

Reconhecer o que gosta, o que quer, quando quer e até onde se pode chegar. Essa é a melhor maneira de evitar uma série de frustrações e sobrecargas.

Menos cobrança

O mundo não vai acabar por causa de uma nota abaixo do esperado, uma reprovação no vestibular dos sonhos ou por não conseguir conciliar mil e uma atividades. 

O adolescente precisa aprender a dar sempre o seu melhor, reconhecer suas vitórias e conquistas, mas sem se cobrar em excesso.

Visão analítica

Olhar de forma racional para o que está ao seu redor e ter sabedoria para escolher, se baseando em fatos e dados, os melhores caminhos a seguir. Essa competência é essencial para os adolescentes, principalmente no período pré-vestibular.

Comunicação

Todo adolescente precisa saber se expressar, dialogar, expor opiniões e se comunicar de forma efetiva com colegas, familiares e professores. 

Ter uma boa comunicação facilita expor sentimentos, apresentar ideias e defender o que acredita, habilidades essenciais em todos os âmbitos da vida.

Qual o papel dos pais no desenvolvimento da inteligência emocional dos jovens?

Aluna com apostila em mãos olhando para câmera

Os pais, responsáveis e familiares são os pilares, a base de apoio dos adolescentes. Por isso, é importante se fazerem presentes e estimular o desenvolvimento emocional dos jovens.

A inteligência emocional é uma habilidade socioemocional que não vai apenas “facilitar” a convivência e interações sociais durante a turbulenta fase da adolescência. Ela também será responsável por moldar e garantir o bom desempenho dos(as) filhos(as) na vida adulta.

Saber orientar e estimular os filhos a desenvolver esse tipo de competência é um investimento para o futuro. Isso porque esta é uma forma de tornar a criança um adulto mais preparado para os desafios da vida.

Quer saber mais sobre como as habilidades socioemocionais beneficiam a formação do jovem para o mercado de trabalho? Confira nosso artigo: Habilidades socioemocionais: qual a sua importância para o futuro profissional?”.

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