A educação financeira é um aprendizado muito importante, sendo recomendado que as crianças aprendam desde cedo. Elas podem (e devem) entender a importância do dinheiro e os pais, assim como a escola, têm um papel fundamental para disseminar esse conhecimento.
Quando as crianças aprendem a se relacionar de forma saudável com o dinheiro, compreendendo o seu valor, tornam-se adultos financeiramente responsáveis. Assim, saberão usar o dinheiro a seu favor e de forma consciente, para ter conforto e estabilidade.
Então, tenha a certeza de que, se você ensinar seu/sua filho(a) desde pequeno(a) a cuidar bem do dinheiro, ele(a) não terá problemas com endividamento e muitas outras complicações relacionadas às finanças.
Continue a leitura e veja 5 dicas para ensinar educação financeira aos filhos.
1. Ensine o valor do dinheiro desde cedo
Segundo a educadora financeira D’Aquino, “educar não é tarefa fácil. Sobretudo quando se trata de educar num cenário em que a ética do consumo, as rápidas transformações dos vínculos familiares e a novidade de viver num ambiente de economia estável se juntam para nos confundir. Todavia, mesmo difícil, cansativa e tantas vezes desnorteadora, a aventura de proteger, formar e emancipar alguém a quem se quer tão bem não tem paralelo em prazer e amor. Ensinar os filhos a lidar com o dinheiro é parte fundamental nesse processo”.
Embora não seja fácil, os pais têm a missão de ensinar os filhos o valor do dinheiro e dos produtos. Para isso, tenha uma postura firme, mostre que o dinheiro vem do fruto e esforço no trabalho; por isso, é essencial gastar de forma consciente.
Essa reflexão é importante para que as crianças aprendam que o dinheiro não é ilimitado, que tudo tem um preço e que não é adequado gastar com coisas supérfluas.
De forma prática: quando a criança pedir um presente, por mais barato que seja, ao invés de dizer “sim” ou “não”, ensine o valor daquele produto. Mostre se é caro ou barato, de acordo com o dinheiro disponível para aquela finalidade.
Assim, estabeleça limites para que a criança vá, aos poucos, desenvolvendo a sua consciência e autonomia financeira.
2. Estipule uma mesada
A mesada educativa é uma alternativa inteligente para que a criança tenha domínio, autonomia e responsabilidade com o seu dinheiro. Essa é uma estratégia interessante para fazer com que o(a) pequeno(a) aprenda a gerenciar o seu próprio “salário”.
Essas noções iniciais são muito importantes para o desenvolvimento infantil e para que a criança não se torne um adulto compulsivo por compras, por exemplo.
Então, é uma forma prática para a criança entender que ela tem um valor X para comprar aquilo que gostaria. Dessa forma, ela entenderá que nem sempre vai ter dinheiro para adquirir tudo o que quer e que está tudo bem, pois ela saberá o valor das coisas.
3. Trabalhe a economia e ensine a poupar
Além de dar a mesada, mostre a importância de poupá-la. O cofrinho é uma boa opção para juntar dinheiro para comprar algo mais caro que a criança queira.
Ao desenvolver esse hábito, os filhos aprendem que é preciso ter foco para lidar com o dinheiro e que é preciso ter objetivos de curto, médio e longo prazos, além de disciplina para alcançá-los.
Essa também é uma excelente estratégia para a criança aprender sobre investimentos. Por exemplo, ela pode deixar guardado o dinheiro com os pais por um determinado tempo, e, com a ajuda deles, o valor vai “render” uma quantia ao mês.
Essas simulações são importantes para a criança começar a ter uma noção básica de investimentos e rentabilidade.
4. Seja um exemplo para as crianças
De nada vai adiantar você educar seu/sua filho(a) financeiramente se as finanças da família são uma bagunça. Por isso, é essencial ser um exemplo para as crianças, pois elas se inspiram nos pais.
Então, não adianta ensinar que é preciso pensar antes de gastar, por exemplo, se a família realiza muitas compras por impulso e acaba endividada.
5. Matricule a criança em uma escola que trabalhe a educação financeira
A escola também tem uma participação essencial quando o assunto é educação financeira.
Por isso, na hora de matricular os filhos, vale a pena conferir se a instituição de ensino oferece aulas de educação financeira, bem como foco no desenvolvimento de habilidades que serão essenciais para o aprimoramento social e socioemocional da criança.
Por exemplo, o Laboratório Inteligência de Vida (LIV) é uma ideia inteligente, que desenvolve o pensamento crítico sobre os mais variados assuntos, incluindo temas financeiros.
Sendo assim, a educação financeira é parte de um aprendizado maior, pois possibilita e estimula a independência e autonomia na infância. Se interessou no assunto? Descubra também como incentivar a autonomia na infância, para que seu/sua filho(a) cresça e se desenvolva de forma saudável e feliz.